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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O duro trabalho dos escravos na cana-de-açucar

O trabalho na cana era extenuante e desumano.

Por décadas, a colônia francesa de São Domingos sustentou um dos mais lucrativos negócios do Novo Mundo com o chicote apontado para o corpo dos escravos africanos. Os negros cavavam valas para o plantio das mudas, cuidavam dos brotos, zelavam pelo crescimento, faziam a colheita e toda a fabricação do açúcar. Os lucros dependiam da exploração do traba

lho.

A manutenção da escravidão pelos donos de engenho se baseava em castigos brutais e tinha um nível de perseguição implacável. Os relatos da época descreviam que as punições das chibatas eram mais comuns do que receber comida.

Mutilavam-lhes membros, orelhas e genitais; faziam-nos comer excrementos; amarravam-lhes grilhões e blocos de madeira; prendiam-nos a postes fincados no chão. A tortura sistemática originava, não sem razão, uma sede de vingança.

E este foi um dos motivos da revolta que seria iniciada em 1791 e conformou a única rebelião 
vitoriosa de escravos desde a Antigüidade clássica. A independência do Haiti, proclamada em 1804, só nasceu por causa dela.

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