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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PROJETO MULTIMÍDIA JOPA- ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

 Nas aulas de sociologia sobre instituições sociais, decidimos falar sobre EDUCAÇÃO, mas precisamente Educação Alimentar, após assistir uma aula sobre Bons hábitos alimentares e apresentação da Pirâmide alimentar, os alunos montaram pratos digitais, que podem ser considerados adequados para a alimentação diária...Parabéns a todos que se esforçaram!!Alunos do 1º Ano D- Ensino médio Jopa- Vespertino.









terça-feira, 15 de outubro de 2013

#FELIZ DIA DOS PROFESSORES!!


As mídias e o tempo

As mídias contemporâneas tem, até mais importância do que deveria ter na vida das pessoas, elas modificam a forma de pensar e agir dos jovens, principalmente por exigir padrões praticamente inatingíveis, de uma forma ampla a mídia pode ser vista como causadora de infelicidade, e geradora de preconceito e bullyng, a sociedade é cada vez mais influenciada pela televisão, propagandas ditam o que é bom e o que é certo, numa sociedade em que ninguém mais escolhe apenas aceita. Jogos influenciam as crianças e adolescentes a agir com violência e sem regras, e a internet é muito ampla, assim como pode ser usada para o bem, também existe enormes malefícios nesse uso contínuo, os cuidados devem ser exercidos pelos pais, que tem a obrigação de controlar o conteúdo que seu filho acessa na rede.

As mídias também tem seu lado bom, as informações rápidas tornam as pessoas mais ágeis, mais preparadas para todos os tipos de situação, as crianças antes mesmo de ingressarem na escola, já carregam uma grande bagagem de informações e experiências exercidas com as relações midiáticas.



A mudança em relação as gerações são visíveis e imutáveis, as crianças de hoje aprendem a utilizar a rede antes mesmo de lerem e escreverem, jogam, e veneram programas, ficam no interior de suas casas intertidos com a tecnologia a maior parte de seu tempo, isso reflete no âmbito escolar, pois a criança tem diariamente contato com um mundo de espetáculos, sendo assim é bem mais difícil conseguir chamar a atenção desse aluno em sala de aula, aí é que se encontra a necessidade de inovar e aderir o uso dos recursos tecnológicos na escola. As crianças de antes brincavam mais nas ruas, tinham mais amigos, tinham mais contato com a natureza, a privação disso tudo é um dos pontos negativos trazidos com o desenvolvimento tecnológico.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

11 de Outubro de 1977- Divisão do Estado

O dia 11 de outubro marca a divisão territorial do Estado do Mato Grosso, localizado na Região Centro-Oeste do Brasil, em duas partes. Com isso, nasceu o Estado do Mato Grosso do Sul e permaneceu o Mato Grosso.
O novo Estado faz divisa com cinco Estados brasileiros, sendo eles: Mato Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná, além de outros países, por estar localizado em uma região fronteiriça do Brasil. Os países limite de Mato Grosso do Sul são: Paraguai e Bolívia.
Os motivos que levaram o Governo Federal a fazer tal divisão foi a extensão territorial do Estado, que era muito extensa e causava problemas para a administração, dificultando o trabalho do governo estadual. Além disso, foi feito um estudo sobre a geografia do Estado, constatando-se que existiam grandes diferenças. Ao norte do Mato Grosso encontra-se parte da floresta amazônica, enquanto na parte sul a vegetação é, em sua maioria, de cerrado.
No século XIX, o maior feito político da história do Mato Grosso foi a Guerra do Paraguai (1864 a 1870), onde Brasil, Argentina e Uruguai se uniram em uma tríplice aliança para combater o país, que já era uma potência econômica.
De acordo com pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a área do Estadoabrange cerca de aproximadamente 358 km2, que representam 22,2% da Região Centro-Oeste. Possui clima tropical, com inverno seco e verão chuvoso. Sua população já chega a 2.360.498 habitantes.
As cidades com mais de 25 mil habitantes, segundo dados do IBGE, são: Campo Grande (a capital), Dourados, Corumbá, Três Lagoas, Ponta Porá, Aquidauana, Nova Andradina, Naviraí, Sidrolândia, Paranaíba, Amambaí, Coxim, Maracaju e Rio Brilhante.
O Estado do Mato Grosso do Sul é bem rico em transportes, com linhas férreas (Ferronorte e Estrada de Ferro Noroeste do Brasil), náuticas (portos no rio Paraguai), aeroportos de nível nacional e internacional, além das rodovias. Os principais acessos são feitos pelas vias BR-163; BR-267, BR-060 e BR-262.
economia é voltada para a agricultura, pecuária e extração vegetal e mineral.
No setor primário agrícola, a produção é voltada para o plantio de soja, milho, feijão, arroz, café, algodão, mandioca, cana-de-açúcar e amendoim. Na pecuária encontram-se rebanhos de gado, cavalos, porcos, cabras, coelhos, búfalos, galinhas, codornas, etc.
No setor secundário, o Estado possui o maior aglomerado de indústrias da Região Centro-Oeste, tendo destaque na produção de fios elétricos, cimento, curtume, cereais, além de ser grande produtor mundial de ferro, com a jazida do monte Urucum, em Corumbá, sendo também forte produtor de manganês, calcário, mármore e estanho.
O pantanal fica por conta do setor terciário, através da atividade de turismo ecológico. É uma região de belezas naturais, onde é possível avistar diversificadas espécies animais.
No Mato Grosso do Sul é comum vermos as rodas de amigos tomando tereré, em cuias como as de chimarrão, porém o chá é servido gelado, devido ao calor da região. Assim, o Estado tornou-se o maiorprodutor de erva-mate da região.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

sábado, 7 de setembro de 2013

HINO DA INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I.

HINO DA INDEPENDÊNCIA
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Já podeis, da Pátria filhos,
Ver contente a mãe gentil;
Já raiou a liberdade
No horizonte do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Os grilhões que nos forjava
Da perfídia astuto ardil...
Houve mão mais poderosa:
Zombou deles o Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil;
Vossos peitos, vossos braços
São muralhas do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.

Parabéns, ó brasileiro,
Já, com garbo varonil,
Do universo entre as nações
Resplandece a do Brasil.

Brava gente brasileira!
Longe vá... temor servil:
Ou ficar a pátria livre
Ou morrer pelo Brasil.
__________________
Glossário:
- Brava: valente
- Servil: relativo a servo, subserviente
- Grilhões: corrente de metal
- Perfídia: deslealdade, traição
- Astuto: habilidoso para fazer o mal
- Ardil: artimanha, estratégia
- Ímpias: cruéis
- Falanges: tropa, legião
- Hostil: inimigo
- Garbo: elegância, porte
- Varonil: viril, esforçado

7 DE SETEMBRO


quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Dia 22 de agosto - DIA DO FOLCLORE


Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. O folclore pode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, religiosidade e vestimentas de uma nação. Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, aprovada pelo I Congresso Brasileiro de Folclore em 1951, "constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação".
Para que serve?
O folclore é o modo que um povo tem para compreender o mundo em que vive. Conhecendo o folclore de um país, podemos compreender o seu povo. E assim conhecemos, ao mesmo tempo, parte de sua História. Mas para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem os estudiosos que é preciso que este seja praticado por um grande número de pessoas e que também tenha origem anônima.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

AS CAPITANIAS HEREDITÁRIAS

As Capitanias Hereditárias e a Administração colonial

As Capitanias hereditárias foram um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Este sistema consistia em dividir o território brasileiro em grandes faixas e entregar a administração para particulares (principalmente nobres com relações com a Coroa Portuguesa).

Este sistema foi criado pelo rei de Portugal com o objetivo de colonizar o Brasil, evitando assim invasões estrangeiras. Ganharam o nome de Capitanias Hereditárias, pois eram transmitidas de pai para filho (de forma hereditária).

Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Por outro lado, tinham o direito de explorar os recursos naturais (madeira, animais, minérios).

O sistema não funcionou muito bem. Apenas as capitanias de São Vicente e Pernambuco deram certo. Podemos citar como motivos do fracasso: a grande extensão territorial para administrar (e suas obrigações), falta de recursos econômicos e os constantes ataques indígenas.

O sistema de Capitanias Hereditárias vigorou até o ano de 1759, quando foi extinto pelo Marquês de Pombal.

Capitanias Hereditárias criadas no século XVI:

Capitania do Maranhão

Capitania do Ceará

Capitania do Rio Grande

Capitania de Itamaracá

Capitania de Pernambuco

Capitania da Baía de Todos os Santos

Capitania de Ilhéus

Capitania de Porto Seguro

Capitania do Espírito Santo

Capitania de São Tomé

Capitania de São Vicente

Capitania de Santo Amaro

Capitania de Santana  


Primeira Guerra Mundial

Conflito militar (1914-1918), iniciado por um confronto regional entre o Império Austro-Húngaro e a Sérvia, em 28 de julho de 1914. Confronto que se transformaria em luta armada, em escala européia, quando a declaração de guerra austro-húngara foi estendida à Rússia em 1º de agosto de 1914. E que finalmente passaria a ser uma guerra mundial da qual participaram 32 nações: 28 delas, denominadas ‘aliadas’ ou ‘potências coligadas’, entre as quais se encontravam a Grã-Bretanha, a França, a Rússia, a Itália, e os Estados Unidos, lutaram contra a coligação dos chamados impérios centrais, integrada pela Alemanha, pela Áustria-Hungria, pelo império otomano e pela Bulgária.
O arquiduque austríaco Francisco Fernando era herdeiro e sobrinho de Francisco José I, imperador da Áustria. Sua esposa, a condesa bohemia Sofía Chotek, e ele foram assassinados pelo nacionalista sérvio Gavrilo Princip em Sarajevo. Este incidente desencadeou a I Guerra Mundial. 

A causa imediata do início das hostilidades entre a Áustria-Hungria e a Sérvia foi o assassinato do arquiduque Francisco Fernando de Habsburgo, herdeiro do trono austro-húngaro, cometido, em Sarajevo no dia 28 de junho de 1914, por um nacionalista sérvio. Entretanto, os verdadeiros fatores determinantes do conflito foram: o espírito nacionalista que crescia por toda a Europa durante o século XIX e princípios do XX e a rivalidade econômica e política entre as diferentes nações, o processo de militarização e a corrida armamentista que caracterizaram a sociedade internacional dos últimos anos do século XIX, raiz da criação de dois sistemas de alianças que se diziam defensivas: a Tríplice Aliança e a Tríplice Entente. A primeira nasceu do pacto firmado entre a Alemanha, Áustria-Hungria e Itália contra a ameaça de ataque da França. A Tríplice Entente era a aliança entre a Grã-Bretanha, França e Rússia para contrabalançar a Tríplice Aliança. 

O assassinato do Arquiduque austríaco teve sérias repercussões. Diante da ineficácia das gestões diplomáticas, a Áustria declarou guerra à Sérvia em 28 de julho de 1914. A Rússia respondeu, mobilizando-se contra a Áustria, e a Alemanha lhe declarou guerra em 1º de agosto. As tropas alemãs cruzaram a fronteira do Luxemburgo, em 2 de agosto, e no dia seguinte, 3 de agosto, a Alemanha declarou guerra à França. O governo britânico declarou guerra à Alemanha no dia 4 de agosto. A Itália permaneceria neutra até 23 de maio de 1915, quando, então, declarou guerra à Áustria-Hungria. O Japão declarou guerra à Alemanha em 23 de agosto de 1914 e em 6 de abril de 1917 os Estados Unidos fizeram o mesmo.


1914-1915: A Guerra de Trincheiras 
Em uma das campanhas mais custosas e trágicas da I Guerra Mundial, as forças britânicas, francesas, australianas e neozelandesas desembarcaram em Gallípoli, a 25 de abril de 1915, para tentar invadir a Turquia e capturar o estreito de Dardanelos. A ineficácia do comando aliado e a resistência dos turcos, comandados por Mustafá Kemal (o futuro presidente da Turquia, Kemal Atatürk), provocou um cruel confronto. As baixas de ambos os lados atingiram mais de 50% das tropas destacadas. As divisões Anzac se viram especialmente danificadas e esta campanha passou a simbolizar, na Nova Zelândia, a arrogância, crueldade e inaptidão britânicas. Os aliados se retiraram finalmente durante os meses de dezembro de 1915 e janeiro de 1916. 

As operações militares na Europa se desenvolveram em três frentes: a ocidental ou franco-belga, a oriental ou russa e a meridional ou sérvia. Posteriormente, surgiriam novas zonas de combate com a intervenção do império otomano, da Itália e da Bulgária. 

Na frente ocidental, o plano inicial da estratégia alemã era derrotar rapidamente a França, no oeste, com uma ‘guerra relâmpago’, enquanto uma pequena parte do exército alemão e todas as forças austro-húngaras conteriam, a leste, a invasão russa. No outono de 1914 a queda da capital francesa parecia tão iminente que o governo francês se transferiu para Bordeaux. Porém os franceses, comandados pelo general Joseph Joffre, cercaram Paris e atacaram o exército alemão. Na primeira batalha do Marne (de 6 a 9 de setembro), os franceses conseguiram deter o exército alemão. No entanto, no fim de 1914, os adversários ainda estavam entrincheirados, cada um em suas linhas de frente que se estendiam da Suíça ao Mar do Norte. No decurso de três anos poucas modificações ocorreram nestas linhas, o que faria da luta uma guerra de trincheiras ou de ‘exaustão’. 

Os russos assumiram a ofensiva, na frente oriental, no início da guerra, mas foram detidos pelos exércitos austro-alemães. Em 1915 estes haviam conseguido expulsar os russos da Polônia e da Lituânia e tinham tomado todas as fortalezas limítrofes da Rússia que ficou sem condições de empreender ações importantes por falta de homens e de suprimentos. 

Os austríacos invadiram a Sérvia três vezes ao longo de 1914, sendo rechaçados em todas. Quando a Bulgária declarou guerra à Sérvia em 14 de outubro de 1915, as forças aliadas entraram pela Sérvia. Os búlgaros derrotaram o exército sérvio e também o britânico e o francês que vieram de Salonica. No fim de 1915, os impérios centrais haviam ocupado toda a Sérvia. 

O império otomano entrou na guerra em 29 de outubro de 1914. Os turcos iniciaram a invasão da zona russa da cordilheira do Cáucaso em dezembro. O governo russo pediu aos britânicos que fizessem uma manobra destinada a distrair sua atenção no Estreito de Dardanelos. Porém a Campanha de Gallípoli resultou em fracasso total para as tropas aliadas. 


1916: A Estagnação Continua 

O triunfo obtido pelos alemães, em 1915, deu condições para eles centrarem suas operações na frente ocidental. Desencadearam a batalha de Verdun em 21 de fevereiro, mas não conseguiram conquistar esta cidade devido à contra-ofensiva do general francês Henri Philippe Pétain. Os aliados atacaram, por sua vez, na batalha do Somme, iniciada em 1º de julho, na qual os britânicos usaram pela primeira vez carros de combate modernos. E os franceses empreenderam nova ofensiva em outubro, restabelecendo a situação que existia antes de fevereiro. 

Quanto à situação na frente oriental, os russos atacaram os austríacos na linha que se estendia do sul de Pinsk a Chernovtsi. Apesar de não conseguirem tomar seus principais objetivos, o ataque russo levaria a Romênia a entrar na guerra, apoiando os aliados (em 27 de agosto de 1916). As forças austro-alemães invadiram a Romênia (novembro e dezembro) que, em meados de janeiro de 1917, já estava totalmente ocupada. 

A atividade na frente italiana, durante o ano de 1916, esteve concentrada, na 5ª batalha do Rio Isonzo, e na ofensiva austríaca em Trentino. Nos Balcãs, as potências aliadas intervieram na vida política da Grécia por todo a ano de 1916, o que provocaria a criação de um governo provisório em Salonica. Eclodiram duas lutas nos Balcãs em 1916: o ataque conjunto de sérvios e italianos às forças búlgaras e alemães e uma ofensiva aliada sobre a Macedônia. Ocorreu também o confronto naval mais importante da guerra, a batalha da Jutlândia (31 de maio a 1º de junho) entre a Grande Frota Britânica e a Frota de Ultramar Alemã, que terminaria com a vitória britânica. 


1917: Entrada dos Estados Unidos e o Armistício com a Rússia 

A política de neutralidade americana mudou quando a Alemanha anunciou, em janeiro de 1917, que a partir de fevereiro recorreria à guerra submarina. Em 3 de fevereiro os Estados Unidos romperam relações diplomáticas com a Alemanha, declarando, em 6 de abril, guerra a este país. Para enfrentar o conflito, enviou para Europa a chamada Força Expedicionária Americana (AEF), frente a qual se encontrava o general John Pershing. Várias nações latino-americanas, entre elas o Peru, o Brasil e a Bolívia apoiariam esta ação. O afundamento de alguns navios levou o Brasil, em 26 de outubro de 1917, a participar da guerra, enviando uma divisão naval em apoio aos aliados. Aviadores brasileiros participaram do patrulhamento do Atlântico, navios do Lóide Brasileiro transportaram tropas americanas para a Europa e, para a França, foi enviada uma missão médica. 

Em 1917 os aliados lançaram duas ofensivas, em grande escala, para romper as linhas alemães na frente ocidental. Na primeira, o ataque foi dirigido contra a linha Hindenburg, travando-se a terceira batalha de Arras. Na segunda, tentou-se atravessar o flanco direito das posições alemãs em Flandres. A batalha de Messina e a terceira batalha de Ypres terminaram sem qualquer avanço para os aliados. Por outro lado, a guerra submarina alemã fracassava em seu intento de provocar a rendição da Grã-Bretanha por meio da destruição da frota aliada. 

Em março de 1917 a primeira fase da Revolução Russa culminou com a implantação de um governo provisório e a abdicação do czar Nicolau II. Em setembro e outubro os alemães tomaram Riga, ocuparam a Letônia e inúmeras ilhas russas do mar Báltico. Em 20 de novembro as autoridades russos propuseram à Alemanha a cessação das hostilidades. Representantes da Rússia, Áustria e Alemanha assinaram o armistício em 15 de dezembro, cessando assim a luta na frente oriental. 

Os aliados sofreram vários reveses na frente italiana em 1917. As forças italianas foram obrigadas a se retirar de suas posições no rio Piave. Na frente balcânica, os aliados iniciaram a invasão da Grécia e conseguiram a abdicação de Constantino I. A Grécia declarou guerra aos impérios centrais em 27 de junho. No Oriente Médio os britânicos tomaram Jerusalém, ocuparam Bagdá em março e em setembro já haviam avançado até Ramadi e Tikrit. 

1918: Ano Final 
Os primeiros meses de 1918 não foram favoráveis às potências aliadas. Em 3 de março a Rússia assinou o Tratado de Brest-Litovsk, com a qual punha oficialmente um fim à guerra entre esta nação e os impérios centrais. Em 7 de maio a Romênia assinou o Tratado de Bucarest com a Áustria-Hungria e a Alemanha, às quais cedia diversos territórios. 

No entanto, a luta nos Balcãs, no ano de 1918, foi catastrófica para os impérios centrais. Uma força de cerca de 700.000 soldados aliados iniciou uma grande ofensiva contra as tropas alemãs, austríacas e búlgaras na Sérvia. E os búlgaros, totalmente derrotados, assinaram um armistício com os aliados. Além disso, estes obteriam a vitória definitiva na frente italiana entre outubro e novembro. A comoção da derrota provocou rebeliões revolucionárias no Império Austro-Húngaro que se viu obrigado a assinar um armistício com os aliados em 3 de novembro. Carlos I abdicou oito dias depois e a 12 de novembro foi proclamada a República da Áustria. 

Os aliados também puseram fim à guerra na frente turca de forma que lhes foi satisfatória. As forças britânicas tomaram o Líbano e a Síria, ocupando Damasco, Alepo e outros pontos estratégicos. A Marinha francesa, por sua vez, ocupou Beirute e o governo otomano solicitou um armistício. As tropas de elite nas colônias alemães da África e do oceano Pacífico, com exceção das que se encontravam na África oriental no fim de 1917 e durante 1918, lutaram na defensiva a maior parte do tempo. Praticamente todas se haviam rendido aos aliados no término da guerra (1918). 

Em princípios de 1918, os alemães decidiram chegar a Paris. Lançaram uma ofensiva, mas, apesar do avanço conseguido, na segunda batalha do Marne o avanço foi detido pelas tropas francesas e americanas. Os britânicos ganharam terreno ao norte da França e ao longo da costa belga, e as tropas francesas e americanas chegaram ao Sudão em 10 de novembro. A linha Hindenburgo já estava completamente destroçada. Em conseqüência da derrota do exército alemão, a frota alemã amotinou-se, o rei da Baviera foi destronado e o imperador Guilherme II abdicou em novembro, fugindo para os Países Baixos. No dia 9 deste mesmo mês foi proclamada, na Alemanha, a República de Weimar, cujo governo enviou uma comissão para negociar com os aliados. Em 11 de novembro foi assinado o armistício entre a Alemanha e os aliados, baseado em condições impostas pelos vencedores. 

O Tratado de Versalhes (1919), que pôs fim à guerra, estipulava que todos os navios aprisionados passassem a ser de propriedade dos aliados. Em represália a tais condições, em 21 de junho de 1919, os alemães afundaram seus próprios navios em Scapa Flow. As potências vencedoras permitiram que deixassem de ser cumpridos certos itens estabelecidos nos tratados de paz de Versalhes, Saint-Germain-en-Laye, Trianon, Neuilly-sur-le-Seine e Sèvres, o que provocaria o ressurgimento do militarismo e de um agressivo nacionalismo na Alemanha, além de agitações sociais que se sucederiam em grande parte da Europa.

terça-feira, 9 de julho de 2013

REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 1932

Antes de falar sobre a Revolução Constitucionalista de 1932, é preciso voltar alguns anos na história para buscar os embriões deste que foi um dos maiores movimentos armados da história do Brasil. Durante a República Velha (1889-1930), formou-se uma aliança entre os estados mais ricos e influentes do país na época, São Paulo e Minas Gerais, cujos representantes alternavam-se no posto da presidência da república naquilo que ficou conhecido como a "política do café com leite". Em 1930, porém, o presidente Washington Luís, representante dos paulistas, rompe a aliança com os mineiros e indica o governador de São Paulo Júlio Prestes como seu sucessor, que venceu as eleições. As oligarquias mineiras não aceitam o resultado e, por meio de um golpe de estado articulado com os estados do Rio Grande do Sul e da Paraíba, colocam Getúlio Vargas no poder. 
"Getúlio vem com uma nova proposta de modernização do país. O grupo que chega ao poder pretende promover essas mudanças de maneira autoritária, sem consultas eleitorais", conta Alexandre Hecker, professor de História Contemporânea da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Mackenzie. O novo presidente fecha o Congresso Nacional, anula a Constituição de 1891 e depõe governadores de diversos estados, passando a nomear interventores. As medidas desagradam profundamente as elites paulistas tradicionais. "Esses grupos, que eram ligados ao Partido Republicano Paulista (PRP) e haviam sido derrotados pela revolução de 1930, passam a trabalhar em oposição ao governo de Getúlio", diz Alexandre. Já, a partir de 1931, se junta a essa elite deposta um "grupo mais moderno", que exige do governo a criação de uma carta magna que regesse a legislação do país - algo que Vargas vinha adiando cada vez mais - além de eleições gerais para presidente da república.
Ao mesmo tempo em que se formava esse grupo opositor, fortaleciam-se, em São Paulo, os chamados tenentistas, constituídos não apenas por militares, mas também de civis que agiam sob sua liderança. "Eles se reuniam no Clube Três de Outubro e apoiavam as ações do governo", explica o professor. "Havia diversas brigas de rua entre os estudantes do Largo São Francisco e esse grupo getulista, os tenentistas". No dia 23 de maio, essas forças se encontraram e se defrontaram nas ruas de São Paulo, o que resultou na morte de alguns estudantes em praça pública, que ficaram famosos como MMDC (sigla das iniciais dos quatro jovens mortos: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Mais tarde, adicionou-se a letra A, de Alvarenga, ao final da sigla, de outro jovem que acabou morto por causa do conflito).
Essas mortes foram o estopim que deu início no dia 9 de julho de 1932 à Revolução Constitucionalista. Com a ajuda dos meios de comunicação em massa, o movimento ganha apoio popular e mobiliza 35 mil homens pelo lado dos paulistas, contra 100 mil soldados do governo Vargas. "Havia uma possibilidade de que outros estados viessem em apoio ao governo do estado de São Paulo, mas ele ficou isolado e, com isso, se desenvolveu uma série de batalhas", destaca Alexandre. Foram quase três meses de batalhas sangrentas, encerradas em 2 de outubro daquele mesmo ano, com a derrota militar dos constitucionalistas. "Moralmente, porém, em termos de denúncia política, o movimento foi vencedor, porque logo depois do término do conflito, o governo federal convocou eleições para uma Assembleia Constituinte, que promulgou a Constituição do Brasil em 1934. Foi também quando, pela primeira vez no país, as mulheres participaram do processo eleitoral", ressalta o historiador.
O termo "revolução" para o movimento constitucionalista não é muito adequado àquilo que se propunha fazer, segundo o professor. "Não era uma revolução. Na verdade, desejava-se a normatização da legislação e do processo eleitoral, e não uma mudança no sentido de alteração das relações de poder ou qualquer coisa que significasse uma limitação no processo de desenvolvimento capitalista", afirma. Ele diz que, para alguns historiadores, o movimento é considerado até conservador e anti-revolucionário. "Era uma elite derrotada que queria voltar ao poder e encontraram nesse movimento uma desculpa para isso".

Clarice Lispector


Curiosidade sobre o mês de Julho

O mês de Julho deve o seu nome a Júlio César (“Iulius Caesar”), general, estadista, orador, historiador, legislador e ditador romano. Foi um dos homens mais cultos de seu tempo e um dos maiores chefes militares de toda história. Seu nome viria a tornar-se título honorífico dos imperadores romanos.

Imagem: Estátua de Júlio César, de Nicolas Coustou
Palácio das Tulherias, Paris.

Via: Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas

Antônio Júnior - Equipe História Agora

HENRIQUE VIII ERA PSICOPATA AFIRMA ESPECIALISTA:

Um estudo sobre algumas das personalidades mais conhecidas da história, descobriu que apenas um, Henrique VIII, era psicopata.

O professor Kevin Dutton avaliou dez personalidades mais conhecidas na Grã Bretanha a fim de determinar quais delas eram psicopatas.

Ele descobriu que Henrique VIII estava na mesma categoria que criminosos perigosos como Ian Brady e outros assassinos em série, porém, outros que pareciam ter o mesmo fim, não obtiveram a mesma classificação.

O estudo do professor Dutton foi inspirado pelo psicólogo William James, que afirmou que qualquer personagem classificado pela história como bem sucedido, era ou provavelmente possuía tendências psicopatas.

A teoria proposta era, que para ser bem sucedida, a pessoa tinha que mostrar o tipo de charme, egoísmo e crueldade comuns aos psicopatas.

Quando classificado com o ”espectro psicopata”, Henrique VIII – que decapitou duas de suas seis esposas, atingiu a marca de 174 pontos contra a marca inicial de um psicopata de 168.

Estudante acha escultura de deus romano de 1.800 anos em antigo lixão

Descoberta foi feita no condado de Durham, na Inglaterra.
Pesquisadores acreditam que estátua represente deus Antenociticus.

Um aluno do primeiro ano de Arqueologia da Universidade de Durham, na Inglaterra, encontrou uma cabeça esculpida em pedra há cerca de 1.800 anos no Forte Romano de Binchester, no condado de Durham. O sortudo estudante Alex Kirton desenterrou o objeto no terreno onde ficava um antigo lixão.
Ele faz parte de um programa que se repete todos os anos, no verão, em que estudantes da Universidade de Durham e dos Estados Unidos se juntam para vasculhar os terrenos da região em busca de objetos que possam revelar detalhes sobre o passado.
Especialistas avaliam que a cabeça, que mede 20 cm por 10 cm, fazia parte de uma escultura de um deus romano. O artefato tem similaridades com uma escultura completa encontrada em uma região próxima em 1862. Esta imagem trazia uma inscrição que a identificava como Antenociticus, uma divindade cultuada com o objetivo de trazer inspiração para assuntos militares.
O professor David Petts, da Universidade de Durham, conta que a cabeça foi encontrada perto de onde, dois anos atrás, foi identificado um altar romano. “Achamos que o objeto possa estar associado com um pequeno altar na casa de banho e que tenha sido jogado fora depois que o edifício caiu em desuso, provavelmente no século 4 DC”.
Petts observa que a identidade do “dono da cabeça” pode nunca ser decifrada com certeza. “Mas continuamos a explorar o edifício de onde veio para nos ajudar a melhorar nosso entendimento da vida romana tardia em Binchester e na fronteira norte do Império Romano, no norte da Inglaterra.”

domingo, 23 de junho de 2013

CORA CORALINA


O código Civil Napoleônico

Código Napoleônico (no original, em francês, Code Civil des Français, mas comumente referido como Code Civil ou Code Napoléon) é o código civil francês outorgado por Napoleão Bonaparte e que entrou em vigor a 21 de março de 1804. Aprovado legalmente três dias depois, o livro reúne as leis ligadas ao direito civil, penal e processual a serem observadas pelo povo francês. Grande parte do código, em especial os artigos que tratam do direito privado e do direito das obrigações permanece em vigor na França, neste que é certamente a contribuição mais duradoura de Napoleão para a história.
A criação deste código tinha por objetivo reformar o sistema legal francês, seguindo os princípios da Revolução de 1789. Antes do Código outorgado por Napoleão, a França não tinha um único conjunto de leis, estas eram baseadas em costumes locais, havendo frequentes isenções e privilégios dados por reis ou senhores feudais. O novo código eliminou os privilégios dos nobres, garantiu a todos os cidadãos masculinos a igualdade perante a lei, separou Igreja e Estado, legalizou o divórcio, além de dividir o direito civil em duas categorias: o da propriedade e o da família, e de codificar diversos ramos do direito ainda organizados em documentos esparsos.
Seu conteúdo está organizado em quatro seções:
  • Título Preliminar: Da publicação, dos efeitos e da aplicação das leis em geral (artigos 1 a 6);
  • Livro Primeiro: Das pessoas (artigos 7 a 515);
  • Livro Segundo: Dos bens e das diferentes modificações da propriedade (artigos 516 a 710);
  • Livro Terceiro: Dos diferentes modos de adquirir a propriedade (artigo 711 a 2302)
Até o século XVIII, outras compilações de códigos legais já haviam surgido tanto no ocidente quanto no oriente. Cabe ao Código Napoleônico, porém, a primazia de organizar as leis e distribuí-las em um sistema metódico e de apresentação bastante prática. Sua composição é inspirada nas leis romanas e francesas, além do Corpus Juris Civilis(Corpo de Leis Civis), criado em 534 pelo imperador bizantino Justiniano I. Ele é ainda considerado a concretização de dois ideais do pensamento Iluminista: fazer com que as leis fossem submetidas a uma ordenação determinada pela razão (desejo de Montesquieu) e obra de um déspota ilustrado (como esperava Voltaire).
Napoleão sabia que tentativas anteriores realizadas em outros países europeus de implementar um código unificado de leis não foram bem-sucedidas, dado à resistência tanto da população e dos magistrados. Para garantir a adoção desse sistema por ambos, foi necessária a imposição de forte censura à imprensa e a organização de uma força policial eficiente para cumprir as determinações do imperador nas cidades. Ironicamente, tais medidas anti-democráticas, mais semelhantes às políticas feudais do que as ideias trazidas com a Revolução permitiram à França tornar-se o primeiro país a ter um efetivo sistema de leis escrito.
Bibliografia:
ALTMAN, Max. Hoje na História: Entra em vigor o Código Civil Napoleônico. Disponível em: em: <http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/3317/conteudo+opera.shtml>.  Acesso em: 03 jul. 2012.

Código Napoleônico. Disponível em: <http://devoltaaopulsardasruas.blogspot.com.br/2010/02/codigo-napoleonico.html>.  Acesso em: 03 jul. 2012.
O Código Napoleônico. Disponível em: em: <http://www.diario-universal.com/2007/03/aconteceu/o-codigo-napoleonico/>. Acesso em: 03 jul. 2012.
OS DEUSES GREGOS

 A religião da Grécia Antiga era politeísta e antropomórfica (os deuses tinham forma humana); os deuses viviam sob o comando de Zeus, no Monte   Olimpo.
Além de casarem-se entre si, os deuses gregos imortais uniam-se eventualmente a seres humanos. Dessa união nasciam os semideuses, conhecidos como heróis.
Os deuses gregos possuíam virtudes e defeitos, como os mortais.
Para homenagear os deuses, os gregos promoviam festas, que incluíam oferendas, orações, músicas e competições esportivas.
Atenas, Esparta, Olímpia, Maraton, Creta: as cidades-estados na antiga Grécia eram independentes umas das outras. Mas, apesar de tanta autonomia, dois elementos as uniam: o idioma e a religião.
Para os gregos, a natureza era uma entidade viva, povoada por sátiros (seres com tronco de homem, dois chifres e patas de bode), ninfas (donzelas que enchiam os campos de graça e juventude), Centauros (metade homem, metade cavalo),górgonas (monstros com cabelos de serpentes), sereias (mulheres-peixes que, com vozes melodiosas, atraíam os marinheiros para o fundo do mar) e quimeras (misto de cabra e leão que soltava fogo pelas ventas).
 Os gregos acreditavam que a natureza oferecia sinais - presságios - por meio dos quais seria possível conhecer a vontade dos deuses. As pitonisas previam o futuro. Elas eram sacerdotisas, que entravam em transe e transmitiam a palavra dos deuses em locais denominados oráculos. O mais célebre era o oráculo de Apólo, em Delfos, onde se encontrava a famosa inscrição: "Conhece-te a ti mesmo".

  As principais divindades gregas:
  Zeus: senhor de todos os deuses. Quando ocorria uma tempestade, os gregos acreditavam que os raios e trovões eram lançados por Zeus em estado de fúria.
  Hera: esposa e irmã de Zeus, protetora das mulheres e do casamento. Zeus e Hera namoraram durante trezentos anos, até que ela aceitou se casar com ele.
Palas Atena: filha de Zeus. Deusa da sabedoria e protetora das atividades artesanais. Certo dia, Zeus teve uma terrível dor de cabeça. Abriu um buraco na testa e dele saiu Atena, já adulta e com sua armadura. Era protetora da cidade de Atenas, em cuja homenagem foi construído o Partenon, na época de Péricles.
 Apólo: filho de Zeus, deus da luz e das artes. Protegia os músicos, os médicos e os profetas. Em geral, é acompanhado pelo canto das nove musas, protetoras das artes.
 Afrodite: deusa do amor e da beleza, brotou da espuma do mar.
 Ártemis: irmã gêmea de Apolo, deusa da caça. Era uma excelente arqueira, e suas flechas sempre acertavam o alvo.
 Hermes: mensageiro dos deuses e deus do comércio. Também protegia os viajantes e os escritores.
 Deméter: deusa da agricultura, responsável pela fertilidade da Terra, e irmã de Zeus.
 Dionísio: deus do vinho e do prazer. Nasceu da coxa de Zeus.
 Possêidon: deus dos mares, irmão de Zeus. Foi ele que deu os cavalos de presente à humanidade.
 Hades: senhor do inferno, deus do mundo subterrâneo, do reino dos mortos, irmão de Zeus.